Exemplos De Marcas De Oralidade Em Um Texto

Já percebeu que às vezes lemos um texto e sentimos que ele foi escrito por alguém que está conversando conosco? Isso se deve às marcas de oralidade, que são elementos da língua falada que são usados na escrita. Elas podem ser usadas para dar mais informalidade ao texto, para torná-lo mais próximo do leitor ou para criar um efeito dramático.

Alguns exemplos de marcas de oralidade em um texto

Veja alguns exemplos de marcas de oralidade que você pode encontrar em um texto:

1. Contrações

As contrações são palavras formadas pela união de duas outras palavras, geralmente uma preposição e um artigo ou pronome. Por exemplo: “do” (de + o), “num” (em + um), “pra” (para).

2. Gírias e expressões informais

Gírias e expressões informais são palavras e frases que são usadas em situações cotidianas, mas que não são consideradas padrão. Por exemplo: “massa”, “maneiro”, “de boa”.

3. Interjeições

Interjeições são palavras ou expressões que são usadas para expressar emoções ou sentimentos. Por exemplo: “nossa!”, “caramba!”, “uau!”.

4. Repetições

Repetições são palavras ou frases que são repetidas várias vezes para dar ênfase ou para criar um efeito dramático. Por exemplo: “eu te amo, eu te amo, eu te amo”, “nunca mais, nunca mais, nunca mais”.

Problemas relacionados às marcas de oralidade em um texto

Embora as marcas de oralidade possam ser usadas para dar mais informalidade e proximidade ao texto, elas também podem causar alguns problemas. Por exemplo:

• Podem tornar o texto difícil de entender para leitores que não estão familiarizados com a linguagem informal.
• Podem dar a impressão de que o texto é descuidado ou mal escrito.
• Podem dificultar a tradução do texto para outras línguas.

Soluções para os problemas relacionados às marcas de oralidade em um texto

Se você estiver escrevendo um texto que será lido por um público amplo, é importante evitar o uso excessivo de marcas de oralidade. No entanto, se você estiver escrevendo um texto informal, como um diário ou uma carta para um amigo, pode usar as marcas de oralidade para dar mais personalidade ao seu texto.

Conclusão

As marcas de oralidade são um recurso valioso que pode ser usado para dar mais informalidade e proximidade ao texto. No entanto, é importante usá-las com moderação para evitar causar problemas de compreensão ou de tradução.

Exemplos De Marcas De Oralidade Em Um Texto

Elementos da fala em textos escritos.

• Contrações (ex.: “do” em vez de “de o”)
• Gírias e informalidades (“massa”, “maneiro”)
• Interjeições (“nossa!”, “caramba!”)
• Repetições para ênfase (“eu te amo, eu te amo”)

Podem dar informalidade e proximidade, mas devem ser usadas com moderação.

Contrações (ex.

As contrações são um tipo de marca de oralidade que consiste na união de duas palavras para formar uma única palavra. Elas são muito usadas na fala cotidiana, e podem ser usadas também na escrita para dar um tom mais informal e coloquial ao texto.

• Formação das contrações:
  As contrações são formadas pela união de uma preposição ou artigo com um pronome ou verbo. Por exemplo, a contração “do” é formada pela união da preposição “de” com o artigo “o”.
• Exemplos de contrações:
  Existem muitas contrações diferentes na língua portuguesa. Alguns exemplos incluem:
  • “do” (de + o)
  • “da” (de + a)
  • “dos” (de + os)
  • “das” (de + as)
  • “num” (em + um)
  • “na” (em + a)
  • “pro” (para + o)
  • “pra” (para + a)
• Uso das contrações:
  As contrações podem ser usadas em situações informais, como conversas cotidianas, mensagens de texto e e-mails. Elas também podem ser usadas em textos literários para dar um tom mais coloquial à narrativa.

No entanto, é importante lembrar que as contrações não devem ser usadas em textos formais, como trabalhos acadêmicos, documentos jurídicos e notícias.

Gírias e informalidades ("massa", "maneiro")

Gírias e informalidades são palavras e expressões que são usadas em situações cotidianas, mas que não são consideradas padrão. Elas podem ser usadas na fala e também na escrita, para dar um tom mais informal e descontraído ao texto.

• Origem das gírias e informalidades:
  As gírias e informalidades podem surgir de diversas fontes, como a cultura pop, o jargão profissional, as redes sociais e os grupos sociais. Elas também podem ser criadas espontaneamente pelos falantes da língua.
• Características das gírias e informalidades:
  As gírias e informalidades geralmente são palavras ou expressões curtas e fáceis de pronunciar. Elas também costumam ser criativas e inovadoras, e podem ter significados diferentes dependendo do contexto em que são usadas.
• Uso das gírias e informalidades:
  As gírias e informalidades podem ser usadas em situações informais, como conversas cotidianas, mensagens de texto e e-mails. Elas também podem ser usadas em textos literários para dar um tom mais coloquial à narrativa.
• Limites do uso de gírias e informalidades:
  Embora as gírias e informalidades possam ser usadas para dar mais informalidade e descontração ao texto, é importante lembrar que elas não devem ser usadas em textos formais, como trabalhos acadêmicos, documentos jurídicos e notícias.

Além disso, é importante estar atento ao público-alvo do texto antes de usar gírias e informalidades. Se o texto for destinado a um público mais formal, é melhor evitar o uso dessas palavras e expressões.

Interjeições ("nossa!", "caramba!")

Interjeições são palavras ou expressões que são usadas para expressar emoções ou sentimentos. Elas podem ser usadas na fala e também na escrita, para dar um tom mais informal e expressivo ao texto.

As interjeições podem ser divididas em dois tipos: primárias e secundárias. As interjeições primárias são aquelas que expressam uma emoção ou sentimento de forma direta e imediata, como “nossa!”, “caramba!” e “uau!”. As interjeições secundárias são aquelas que expressam uma emoção ou sentimento de forma mais indireta e amena, como “ah”, “hã” e “nossa senhora!”.

As interjeições podem ser usadas em diversas situações, como:

• Para expressar surpresa: “Nossa!”, “Caramba!”
• Para expressar alegria: “Uau!”, “Legal!”
• Para expressar tristeza: “Ai!”, “Nossa!”
• Para expressar medo: “Nossa!”, “Caramba!”
• Para expressar raiva: “Poxa!”, “Droga!”
• Para expressar dúvida: “Hum…”, “Ãh…”
• Para expressar concordância: “Sim!”, “Claro!”
• Para expressar discordância: “Não!”, “De jeito nenhum!”

As interjeições podem ser usadas tanto no início quanto no meio ou no final de uma frase. No entanto, é importante usá-las com moderação, para não tornar o texto cansativo ou confuso.

Além disso, é importante estar atento ao público-alvo do texto antes de usar interjeições. Se o texto for destinado a um público mais formal, é melhor evitar o uso dessas palavras e expressões.

Repetições para ênfase ("eu te amo, eu te amo")

Repetições são palavras ou frases que são repetidas várias vezes para dar ênfase ou para criar um efeito dramático. Elas podem ser usadas na fala e também na escrita, para dar um tom mais informal e expressivo ao texto.

As repetições podem ser usadas para:

• Dar ênfase a uma palavra ou frase: “Eu te amo, eu te amo, eu te amo!”
• Criar um efeito dramático: “Nunca mais, nunca mais, nunca mais!”
• Destacar uma ideia ou conceito: “A liberdade, a liberdade, a liberdade é o que eu mais desejo!”
• Criar um ritmo ou uma musicalidade no texto: “Vem cá, vem cá, vem cá!”

As repetições podem ser usadas em diversos tipos de texto, como poemas, músicas, peças de teatro e textos literários. Elas também podem ser usadas em textos jornalísticos e publicitários, para dar mais ênfase a uma informação ou a uma ideia.

No entanto, é importante usar as repetições com moderação, para não tornar o texto cansativo ou repetitivo. Além disso, é importante estar atento ao público-alvo do texto antes de usar repetições. Se o texto for destinado a um público mais formal, é melhor evitar o uso dessas palavras e expressões.

Aqui estão alguns exemplos de repetições em textos literários:

• “Eu amo tanto você, que não consigo viver sem você.” (Clarice Lispector)
• “A vida é um sonho, um sonho dentro de outro sonho.” (Pedro Calderón de la Barca)
• “O tempo é um ladrão, que nos rouba a juventude e a beleza.” (William Shakespeare)

Esses são apenas alguns exemplos de como as repetições podem ser usadas para dar ênfase ou para criar um efeito dramático em um texto.